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Dos Santos Populares às Festas Juninas Brasileiras: a internacionalização cultural

Dos Santos Populares às Festas Juninas Brasileiras: a internacionalização cultural
Escrito por
Grupo Oporto Forte
Publicado em 21 Jun 2024

Desde as sardinhas assadas ao mungunzá, das bifanas à canjica e da sangria ao quentão, as Festas Juninas brasileiras exemplificam como a cultura passa pela internacionalização e adapta-se a novos contextos. Com raízes europeias, estas celebrações chegaram ao Brasil no século XVI com os colonizadores portugueses, sendo transformadas e readaptadas aos costumes locais.

Os historiadores afirmam que as celebrações de junho no Brasil têm origem em festas pagãs europeias realizadas na transição da primavera para o verão, destinadas a afastar pragas e espíritos malignos que ameaçavam as colheitas. Com a expansão do cristianismo, estas festividades foram incorporadas ao calendário católico e associadas a três santos celebrados em junho: Santo António, São João e São Pedro.

Ao chegarem ao Brasil, as festividades transformaram-se e desenvolveram características próprias. Com influências africanas, indígenas e francesas, a celebração incorporou a exuberância e a diversidade cultural brasileira, adaptando-se ao contexto rural e à vida no campo, mas mantendo fortes heranças europeias, principalmente portuguesas.

Em Portugal, as Festas dos Santos Populares continuam a ser uma parte vital do património cultural do país, enchendo as ruas e cidades de cores e alegria, com destaque para as cidades do Porto, onde se celebra o São João, e Lisboa, onde nasceu e – por este motivo – se festeja o Santo António. No Brasil, as cidades nordestinas de Caruaru e Campina Grande são os grandes polos do festejo, atraindo milhões de pessoas todos os anos.

Apesar das diferenças, é possível notar similaridades entre as tradições que foram preservadas ao longo dos anos, como a fogueira, acesa tanto em Portugal como no Brasil para celebrar e purificar; a decoração com bandeiras e balões; algumas comidas típicas, como milho assado, pães e doces; além do importante papel cultural que celebra a identidade das duas nações.

O que isto nos ensina sobre Internacionalização

Estas festividades culturais mostram que a internacionalização é um processo dinâmico de adaptação e reintegração. Sejam as Festas dos Santos Populares ou as Festas Juninas, estas celebrações ilustram a internacionalização cultural como um processo que enriquece ambas as culturas envolvidas e destaca a importância da adaptação e da evolução ao entrarmos em novos ambientes e cenários.

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